Os assassinatos da Rua Morgue de Edgar Allan Poe.
By Maria Auxiliadora
Arsiolli.
Edgar
Allan Poe, um dos mais notáveis escritores americanos, é sem dúvida um enorme
prazer de ler, escrever e falar. Foi o inventor da literatura gótica onde o
crime, a loucura, os medos e pesadelos e a morte foi tão bem retratada em seu
texto. É com Poe que nasce também a literatura policial com a publicação de Os assassinatos da Rua Morgue em 1841.
Se
quisermos falar dos atuais filmes de terror, temos que dar uma olhada nessa
literatura que foi a precursora desses filmes. Poe soube mostrar a mente humana
como ninguém, mas também soube escrever e criar seu personagem mais intrigante
da história de detetives: August Dupin.
Dupin
inspirou a criação de um dos detetives mais famosos da história: Sherlock
Holmes e é ele, Dupin, o detetive filosófico e dedutivo, que resolve os casos
pelo raciocínio lógico.
Embora
as historias de Holmes sejam contadas por seu amigo e companheiro de
investigação Dr. Watson, as histórias de August Dupin são contadas por um amigo
deste que é o narrador, mas que não conhecemos o nome, e que bem poderia ser o
caro Dr. Watson. O método é o mesmo, a ciência como aliada, a lógica e a
verossimilhança entre ficção e realidade.
Mas
advertimos August Dupin não é profissional. Ele se move na história conforme
sua motivação. O personagem central deste conto, o
francês detetive através de um sistema próprio de dedução baseado na sua
profunda capacidade de observação dos fatos, capaz de ler os pensamentos do seu
interlocutor desvenda um dos mais intrincados e misteriosos casos de
assassinato já enfrentado pela polícia francesa: o bárbaro duplo assassinato de
mãe e filha num apartamento na Rua Morgue.
Enredo
Um hediondo crime abala Paris: uma velha senhora e sua filha, moradoras à Rua Morgue, são barbaramente assassinadas, sem qualquer motivo aparente. Um crime quase insolúvel praticado por um grande macaco, quando todos procuravam um criminoso humano.
Enredo
Um hediondo crime abala Paris: uma velha senhora e sua filha, moradoras à Rua Morgue, são barbaramente assassinadas, sem qualquer motivo aparente. Um crime quase insolúvel praticado por um grande macaco, quando todos procuravam um criminoso humano.
Se nos
envolvemos psicologicamente com os contos de terror de Poe, certamente nos
envolvemos com as histórias de Dupin, as quais aliás são apenas três, devido ao
curto período de vida de nosso autor. Abaixo a inigmática figura de Monsieur August Dupin.